Leblon

A tarefa de identificar uma boa planta não é fácil. Mas ficando em mente que os apartamentos cinematográficos que encontramos na cidade, via de regra, são imóveis que passaram por grandes reformas, nos motiva a ficarmos atentos.

Aqui, muito potencial! A chegada se dá por um hall de entrada que leva à sala, e a surpresa inicial são as grandes janelas, com guarda corpo baixo na alvenaria e um acréscimo em serralheria. Ainda tem fechamento em venezianas de madeira que dão o charme extra. A vista é para uma árvore enorme, com raízes-escora que lembram cipós. O piano fica por ali. Fica fácil imaginar como essa família vivia. Detalhes que eu gosto.

O piso é em cerâmica Brennand. Marcas de um tempo em que era muito usada e tem, até hoje, quem prefira. Tem conforto térmico e é, de fato, muito prático.

Aliás, as marcas do tempo contam uma história. E eu deixei de propósito a foto do adesivo da Rio 92. Lá se vão mais de 30 anos e revela um ciclo familiar lindo.

As salas se conectam por um vão de porta dupla, mas delimitando bem estar e jantar. Aliás, que sala de jantar! Comporta bem uma mesa de 10 lugares. Coisas de uma planta generosa nos seus 227m2.

A cozinha é gigantesca! E sim, é possível integrar os ambientes. Não só a cozinha com a sala, mas também um dos quartos de serviço, aumentando ainda mais a cozinha, criando ilha, copa, e tudo que quem cozinha e recebe aprecia.

Na parte íntima, que tem piso em madeira, três quartos muito espaçosos que tem acesso por uma sala de distribuição. Todos abrigam com conforto uma super cama e espaço para escritório. A posição de um deles, que divide parede com a área de serviço permite criar outra suíte e closet.

Prédio pequeno, charmoso, com uso de pilotis e cobogós. Poucos moradores. Uma vaga que cabem dois carros.

Tem elevador.